terça-feira, 12 de junho de 2012

"Imensamente grato"

Sabe bem quando o cansaço nos "agiganta" bem por dentro.
Sabe bem sempre que sentimos o coração cheio e completo.
Sabe bem à alma e à existência olhar ao redor e acreditar que Deus permanece vivo, real e presente, bem ao nosso lado nas coisas, factos, acontecimentos, gestos, sinais, maiores ou mais pequenas..
Poder presidir à celebração e à Festa da Primeira Comunhão dos mais pequeninos das nossas Comunidades é sempre uma bênção do Céu. Sentir a pureza e a beleza, o desejo profundo e sincero, genuíno e "delicioso" de Jesus, desses mesmos pequeninos, é verdade e é mistério que nos enriquece, enobrece, engrandece.
Aqueles sorrisos, aqueles corações, aquela fé, aquela dedicação, aquela concentração, aquele desejo de se tornarem, para sempre, morada de Deus, não consegue não derrubar "muralhas", "barreiras", "preconceitos" ou dúvidas que, porventura, possam tentar destacar-se nos nossos próprios corações!
É tão rica a beleza da verdade da fé e dos corações...
É tão gratificante a simplicidade e a pureza da alma...
É tão enternecedor e edificante a genuinidade e a transparência dos que verdadeiramente desejam a Deus...
Uma "catequese", um testemunho, uma referência, que estes pequeninos me deram, ensinaram, presentearam...
Um cansaço físico tremenda e verdadeiramente confortado e ultrapassado com a alegria interior que me proporcionaram esses corações transformados agora em "morada, "casa", "palácio" de Jesus.
Alegria ainda depois aumentada ao ver jovens disponíveis e incansáveis ao serviço dos irmãos, da Comunidade que é nossa, ao prepararem com imenso afinco e dedicação toda a "logística" para a celebração da Eucaristia da tarde de Domingo que agora é celebrada ao ar livre no nosso Centro Comunitário.
Aqueles esforços, desejos e vontades, aquela entrega, dedicação e suores, para que os outros se sentissem bem e verdadeiramente acolhidos, são sinal visível e eloquente do que é serviço à Igreja, do que é fé no Senhor que não veio para ser servido mas para servir e dar a vida pela multidão.
Foram dias, estes últimos, com os traços da exaustão física e, simultaneamente, com as marcas da alegria da fé e do regozijo da alma.
Naquela pequena multidão vislumbrava-se o rosto da Igreja.
Naquela assembleia, de crianças, jovens, adultos, idosos, a presença do Senhor Ressuscitado que continua a seduzir e a atrair a Si os corações...
Cansado à noite, mas com o coração a arder por olhar e ver nestes tantos corações a presença de Deus.
E mais feliz ainda por saber e acreditar que Deus sorri ao olhar estes mesmos corações. Por saber e acreditar que só Ele sabe e conhece profundamente a verdade e a entrega de cada um deles. E que, à Sua maneira e ao Seu jeito os recompensará... cem vezes mais neste mundo e no outro com a vida eterna.
Às crianças, aos jovens, aos adultos que, particularmente e de forma tão visível estes dias mostraram categoricamente a essência da fé e do serviço a Deus e à Sua Igreja, a minha mais profunda homenagem e gratidão...
O vosso cansaço - tão visível - é a alegria de Deus e a certeza de que o mistério do Seu Amor são realidade viva e permanente.
Os vossos esforços, a vossa disponibilidade, o vosso suar, são alicerce de fé para mim, para quantos souberam olhar para o vosso testemunho de paixão pelo Homem, pela Vida, pela Fé.
Não vos consigo abraçar a todos pessoalmente; porém, ainda que desta forma, sintam e saibam da minha alegria, da minha gratidão, da minha paz interior, por me ensinarem como Deus é: amor, serviço, dedicação, silenciosa, discreta, humilde, profunda...

17 comentários:

  1. A meditação de hoje trouxe-me à memória inúmeras recordações da minha infância e juventude.
    Recordar o dia da primeira comunhão, é voltar a viver o sacrificio de permanecer quatro longas horas no cabeleireiro, para fazer dolorosos canudos no cabelo loiro para ir bonita ao encontro de Jesus. E depois, aquela ansia que sempre me acompanhou de fazer tudo certinho, de estar muito preparada para receber Jesus. Essa consciência de permanecer pura e sem pecado para receber o Senhor na comunhão, foi a maior dádiva que recebi na minha infância. E depois, já jovem, recordo com alegria e saudade, os longos meses de verão que passavamos todos juntos, fazendo flores para enfeitar as ruas na festa do Santissimo Sacramento. A recolha das prendas, o peditório, a venda na quermesse, a colaboração na organização das festas...Toda esta riqueza que foi ser Igreja em comunidade durante a minha infância e juventude permitiram-me criar alicerces para, mesmo durante os anos em que estive afastada de Deus, manter aquele elo invisível que me fez retornar com o desejo de ser mais e mais de Deus, de ser toda de Deus, hoje no reconhecimento de que sou Sua Morada, sempre que me encontro em estado de Graça. Obrigada Sr. Padre António pela sua partilha, que me fez retornar aos alicerces da minha Fé.
    Amélia

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  2. Pe. António
    Ao ler este partilhar de um coração simples dedicado,incansável,agradecido e com muito amor para transmitir, muita coisa surgiu na minha mente, que talvez não o consiga passar para as teclas,pelo menos agora.
    Mas "Deus é assim"muda a nossa vida e nos conduz para o lugar mais produtivo onde a semente precisa de ser lançada à terra,uma semente sã em que o fruto seja saudável,porque à campos que por mais que a semente seja lançada, o solo já está em período de pousio,e não reconhece a semente.
    Bem haja Pe. António, fico muito,muito feliz como se eu tivesse participado também ,mas acredite que participo com a minha oração,e LHE desejo que o Espírito Santo vos ilumine toda a Comunidade e que reconheçam o Prior que tem.
    Que essa Paz interior o inunde, que bem merece.
    Mas Esse Coração cheio de amor também tem um cantinho para o Estoril,Sim? não!? que também precisa de Si e o ama.
    Bem haja,beijinho amigo

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  3. Ao ler, pelo meu pensamento passavam muitas fases da minha vida, quando fiz a minha primeira comunhão,que foi um dia inesquecível sem festa para os ,mas com muita festa no meu interior,muito amor,muita vontade de receber Jesus e mais tarde o poder falar do meu sentir ás crianças que foi,é momento único ,com a sua pureza nos ensinam tanto,que nos prendem.
    Amor que Deus quis que eu sentisse para no meu coração existir um sentir muito mais forte o amor de Deus,possível pelas Palavras,pelo sentir,pelo incentivo,do Pe António.Obrigada.

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    1. Sem festa para os "adultos"...palavra que falta no comentário anterior.
      Também recordei a 1ªcomunhão dos meus filhos,em que eles receberam pela primeira vez Jesus em seu coração, estavam muito felizes,muito felizes e nós também, só é de lamentar é o que vem mais tarde a maior parte das vezes em que o menino não quer ir à catequese, não vai,porque nós pais não damos o exemplo de ir à missa,porque estamos muito ocupados com o que não precisa de ocupação, e é apenas um acessório da vida, que nos inebria e toma maior parte dela,em detrimento do essencial que é o AMOR O AMOR de DEUS.
      Pe: António lindo partilhar com todo o SEU sentir de carinho amor pelos pequeninos e não só,é todo um reconhecimento,"Imensamente grato"e por nos fazer reviver,aprofundar Deus em nossas vidas, Bem haja,um bom dia.

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  4. Prior

    Imensamente grata está decididamente a Comunidade Paroquial de Carcavelos por tanto Amor, carinho, entrega, simplicidade, proximidade que manifestou aos filhos mais pequeninos da Comunidade.Foi visivel a comoção dos pais, não ficando assim indiferentes a toda a envolvência que imprimiu na celebração. Tocou o coração de todos.

    Louvado seja Deus!
    Que Deus o abençõe sempre!

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  5. E Deus sorri pelo seu sorriso, Pe. António.
    Daqui, sorrio também.
    E apetece cantar "Maravilhas fez em mim, minh' alma canta de gozo..."

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  6. Agradecidos estamos todos nós familiares e paroquianos de Carcavelos.
    Agradecidos diante do bem que como Paróquia e até como Freguesia ganhámos com a presença deste padre que na sua exigência e radicalidade nos desafia a ser verdadeiramente de Deus. Que consegue ser sério, firme e determinado e, simultaneamente, terno, meigo, dedicado e absolutamente entregue a esta Paróquia que serve até ao seu cansaço tantas vezes tão visível.
    Como pais estamos imensamente agradecidos pelo que vemos de maravilhoso a acontecer nos nossos filhos, ainda crianças e já jovens. Agradecidos pela forma como lhes fala e transmite a fé por forma a torná-la algo que desejam e se orgulham de viver.
    Senhor Prior (não sei se é assim que o devemos tratar) acredite que somos muitos mesmo aqueles que rezam e agradecem a Jesus a sua presença e a sua entrega a esta paróquia de Carcavelos. Bem precisávamos de alguém assim. Obrigado.

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  7. “Imensamente grato” (a Cristo pelo dom que lhe deu). Nós é que temos que agradecer a Deus por si.

    Não imagino, ou sou capaz de imaginar o bom que terá sido para as crianças e familiares dos que fizeram a 1ª comunhão em Carcavelos. Com um Prior destes, devem ter sido dois dias de louvor ao Senhor pelo Pastor que colocou no caminho de todas essas criaturas de Deus, que precisam (sem dúvida) de muita oração e de muita força para continuarem a crescer na fé.
    Também, (como todos os outros comentaram) me lembrei do dia da minha 1ª Comunhão que, infelizmente foi um grande frete e que, para mim, não significou nada (na altura). Foi uma obrigação, foi um...empurrar-me para fazer algo para o qual eu nem sequer estava preparada. Não acreditava em Deus, os meus pais também não são praticantes, mas as minhas avós queriam que eu fizesse a 1ª comunhão....e lá fui eu...
    Mas, houve uma luz que nasceu em mim uns anos mais tarde e, nessa altura, houve um ´milagre´: comecei a acreditar e esse foi um dia para eu nunca mais esquecer. Quando, passados uns dias comunguei, foi realmente a minha ´1ª Comunhão´. Aí senti o verdadeiro sentido de um Cristo em quem eu começara a acreditar, já com os meus 13 anos. Tive um excelente mestre, que foi um excelente catequista, ´pai´ e amigo. A ele devo tudo (ou quase tudo) o que sou espiritualmente.
    E hoje olho o meu passado e infelizmente vejo que não tive um padre António para me ajudar no dia da minha 1ª Comunhão, para que ela tivesse ficado gravada na minha memória.
    Fiz um longo e lindíssimo percurso, onde fui tendo a honra de conhecer e amar cada vez mais um Cristo que me havia sido apresentado de uma forma extraordinária e com Ele fui crescendo na fé. Tive duas pessoas que foram fundamentais (uma muito mais do que a outra) para que hoje o meu coração brilhe com a luz de um tal Jesus de Nazaré. Gostava de voltar ao passado, só para aproveitar ainda mais tudo o que me foi ensinado, mas agradeço muito a Deus pela fé que me tem dado, pela força e pelas pessoas que colocou no momento certo, no meu caminho. Ainda bem que eu hoje não sou o espelho da minha 1ª Comunhão e é por essa razão que, quando alguém me disse: “continua sempre a evangelizar, não deixes nunca de levar os teus princípios às crianças que colocam no teu caminho e não tenhas vergonha do teu passado até aos 13 anos...porque há um ´Cristo´dentro de ti.” Eu continuo, e cada vez com mais garra a levar aos pequenos e aos mais crescidos as palavras de louvou que me deram como herança e nunca poderia deixar de ser catequista.
    ´Ontem e hoje´ quando preparo crianças para a 1ª Comunhão, peço muito a Deus que as ilumine, para que aquele dia não seja em vão, não seja um...´faz de conta´, seja um dia de crescimento espiritual. E este ano, em que levei muitas crianças a fazer a 1ª Comunhão, senti um orgulho enorme pela maneira como vi que Cristo as tinha abençoado.
    Um padre faz toda a diferença, não tenham a menor dúvida.
    Carcavelos ganhou um sacerdote com um caminho muito bem preparado, um padre que aprendeu muito e que ganhou imenso com pessoas que o ajudaram a crescer na fé, a preparar a ´escada´ até Cristo.
    A 1ª Comunhão em Carcavelos deve ter sido tão bonita...que só peço a Deus que essas crianças consigam continuar com a ´chama bem viva´ dentro dos seus corações, para que Jesus seja presença hoje e sempre.
    Obrigada Pe. António, porque...não é só às crianças que cativa, não são só elas que ganham com a sua força divina, somos todos nós. Se eu tenho a certeza ? Claro ! Basta ver a afluência nas missas, nas Noites de Oração, e na maneira como saímos quando ouvimos as suas palavras.
    Por isso eu digo vezes sem conta: ser padre é muito mais do que ser padre.

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  8. Obrigado pelo vídeo (vídeos) "Sal da terra"no facebook porque responde à minha pergunta,fiquei muito feliz,porque recordar é viver e faz-nos sentir mais próximos de SI Padre António,é sentir como um fio condutor e invisível,a ponte para o "caminho de Deus"

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  9. "Imensamente grato"
    Imensamente grata eu estou meu Deus, por me fazeres cruzar com este coração que é o Pe.António, num caminho da vida em que se trilha muitas vezes ,mas um caminho apenas paralelo onde não se consegue encontrar-TE Jesus, em toda a Sua Plenitude, e Ele com toda a Sua entrega nos faz rever todo o nosso interior, numa frontalidade que nos faz desejar procurar o Senhor ,porque a Sua certeza,o Seu amor por Vós é tão grande, que nos conduz ao Vosso caminho. Coração Consagrado,todo de Deus.
    Bem haja

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  10. Olhar o mar... Estoril,Carcavelos(fundo do blogue)se fundem num só,numa profundidade,num sonho...num desejo de ir mais além,caminhar sobre a quietude das ondas,absorvendo o Sol,escutando,abrindo o coração a Jesus, que nos sussurra "Vinde a mim,não tenhais medo"abafando as vozes exteriores que nos querem tirar a Paz...e o voltar, e a areia em nossos pés como que nos dizendo:caminha Jesus está contigo...

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  11. Algumas perguntas...algumas reflexões para que possamos meditar...

    Será que foi por acaso que o Pe.António veio para Carcavelos ?
    Nem pensem ! Nada é por acaso.
    Será que há um ano, há dois, alguma vez Carcavelos ´pensou´ que iria ver uma igreja cheia, jovens ´cheios´ com o poder do Espírito Santo, crianças a quererem voltar para a Catequese, marginalizados encontrarem um ´porto de abrigo´, tanta disponibilidade por parte da comunidade para distribuir alimentos pelas famílias mais carênciadas ? Pergunto novamento: Isto tudo...alguma vez passou pela nossa mente ? Posso responder: Não.
    Faço mais uma pergunta (a mim e a todos): de quem é a responsabilidade de todas as despesas da paróquia, que englobam também a ajuda a tanta gente que precisa de nós, como é o caso dos desempregados, dos sem abrigo, dos marginalizados...? De quem é a responsabilidade ?
    Hoje, mesmo antes de ler a carta que o Pe.António nos entregou, e, quando ouvia a homilia, pensava sobre o mesmo: crianças alugadas, ucranianas que pedem à porta da igreja e que nos respondem mal se não damos nada. Os drogados que nos ´ajudam´ a arrumar o carro diáriamente (como se não soubessemos guiar !) e que nos pedem uma ajuda...eu nunca dou, e não dou exactamente por aquilo que o Prior disse: estamos a alimentar vícios. E muitos de nós (neste caso), quando vamos à missa, abrimos a carteira e damos uma moeda a quem está à porta. Para quê, para quem ?
    Infelizmente há pobres e há ´pobres´ e nós temos que ajudar os pobres.
    Deixei-me ´embalar´ pela homilia, porque...são elas que nos ajudam a ´crescer´ na fé, nos ajudam a olhar para a realidade: a do dia a dia e a de Cristo (e com Cristo).
    Imaginamos por acaso que, o padre António (como há outros em muitas paróquias) que não se pode dar ao luxo de estar doente ? Imaginamos por acaso que está em ´cima das costas´ do Pe.António todas as despesas da paróquia de Carcavelos ? É por causa dele e com a força espiritual dele, muitos homens hoje podem sorrir...muitas famílias conseguem ter alguma coisa para sobreviver...muitos homens e mulheres passaram a frequentar a igreja quando já quase tinham perdido a fé...Já pensámos sobre tudo isto ?
    Imaginamos o quanto deve ser frustrante para um padre entrar para uma igreja como Prior, e ver que não há dinheiro para pagar as despesas ? Quantos meses se passaram ? Oito meses. Como é que nós temos ajudado o Pe. António ? Mas gostamos que ele esteja disponível quando precisamos dele !
    Quando hoje li aquela carta, pensei o quanto deve custar a um padre ter que aquelas linhas a todos os paroquianos, porque não consegue fazer face às despesas...
    Em que é que nós podemos colaborar ? Não é preciso muito se formos muitos e todos dermos um pouco do que conseguirmos. Unidos seremos uma força. O tempo que por vezes passamos a dizer mal, a reparar nas coisas negativas, deveríamos pensar em como transformá-las em coisas positivas. Se há um Cristo ´dentro de nós´ que nos fala ao coração...então é altura de ajudar, mas ajudar mesmo.
    Na maior parte das vezes (e desculpem a sinceridade) vamos à missa, assistimos às Noites de Oração, vamos às celebrações, e quando saímos pensamos: “que se lixe, eu tenho a minha vida, tenho mais em que pensar.”
    Sinceramente, custa muito ver uma paróquia a ´crescer´ em tão poucos meses, e quando eu digo a crescer, falo em todos os aspectos, menos no financeiro. Custa, porque todos usufruimos com o ´poder espiritual´ do padre António. Estamos cá para os bons momentos e para os maus momentos.
    Vamos tentar (tentar mesmo) ajudar da melhor maneira que fôr possível. Deus se encarregará do resto.

    Força Pe. António, não está sózinho. Pediu-nos uma resposta. A minha primeira resposta está aqui, encorajando todos quantos estão felizes pela igreja de Carcavelos. Tenho ajudado sempre que posso. E tenho a certeza que as ajudas virão. A minha resposta é em directo para todos, porque eu também faço parte desses ´todos´. Pode contar comigo (e a certeza que pode contar com todos).

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    1. Muito bem, assim é que é falar!

      Estou consigo em tudo o que diz.

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    2. Agradeço as suas palavras. Estas linhas tiveram uma única finalidade: alertar a comunidade para haver ajuda de todos. Não posso ser eu sózinha...o ´João´...a ´Maria´...temos que ser todos. E, se possível, não ´mostrando à mão esquerda o que fazemos com a direita´. Isto é muito importante. Eu, quando posso, nos dias que vou à missa, no ofertório, ajudo, mas se formos todos, se estivermos todos unidos e nos capacitarmos que a Igreja de Carcavelos precisa de nós,(e nós precisamos da Igreja de Carcavelos) que o Pe. António precisa de ajuda, porque a Igreja é de todos, aí sim, estamos no caminho certo e não vamos precisar de receber outra carta.
      É tão difícil, hoje em dia, conseguirmos entrar numa igreja onde nos possamos sentir bem ! E quando falo em igreja, falo, não do templo em si, mas das eucaristias que nós precisamos...das homilias que nos fazem ´crescer´ na fé e ser mais de Deus.
      Se temos a ´sorte´ de ter um Prior como este, que tem feito tanto por Carcavelos, tenhamos também orgulho em que o Pe. António possa dizer daqui a uns tempos, que teve a ´sorte´ de ter uns paroquianos que o ajudaram a enfrentar os problemas financeiros.
      E digo-lhe mais JR: aqui somos quase todos anónimos, mas se eu lhe disser que a minha paróquia verdadeira nem é Carcavelos....Simplesmente, procuro sacerdotes que enriqueçam a minha alma, que dêem mais luz ao meu coração.
      Aqui é que podemos empregar a famosa frase: Um por todos e todos por um !!!!

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  12. Li todo o comentário,gostei da forma esclarecedora em que foi escrito,deem força ao Vosso Prior,ELE bem merece,que o ajudem a fazer da Paróquia de Carcavelos uma Igreja fecunda, no Amor do Senhor.É pena nós termos um péssimo hábito ao sair da missa esquecermos tudo o resto...mas penso que felizmente estamos a mudar e a trazer mesmo Jesus, em nosso coração para tudo o que nós fazemos,e ELE não nos deixa sossegar se não atuarmos em favor do próximo.
    Que o Espírito Santo vos ilumine, a ir sempre em frente no "caminho de Deus".
    Pe. António,bem haja

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  13. Pe. António
    A minha felicidade é extrema ao ler estes comentários onde uma voz se levanta,que provoca,que reconhece,o quanto o Senhor dá de Si até à exaustão.
    Quando se encontra tudo feito é fácil...é só clarear a situação para que todos vejam,que já fizeram muito!!!Agora onde se começa do nada, é que é ver quem faz...Eu sempre disse Pe. António, só à que esperar que a semente que foi sofrida mas lançada com carinho e muito amor, dê o fruto,e ele está a dar,ténue,suavemente,mas vai surgindo cada vez mais forte.
    A força do Espírito Santo sempre O acompanhará, e se tornará visível em tudo o que realiza.
    Basta entrar a porta da Igreja e nos começar a transmitir a Palavra de Deus ,com todo o amor existente em Seu coração e sentirmos a Sua firme determinação em caminhar sobre as pegadas de Jesus.
    Bem haja

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  14. Ao se referir, nas homilias do domingo, dia 11/05, a cartas anónimas que o caluniavam, tão injusta como violentamente, não só permitiu que ficássemos a saber da existência de pessoas de baixo estofo moral, cobardes e que lhe querem mal, como nos fez lembrar outros casos do passado (Pe.Jorge, e outros), da mesma índole. Não sei se tem a noção exacta do valor da obra a que tem dado continuidade (lembro as suas origens, com o Pe. Aleixo Cordeiro, há uns 40 anos), mercê do seu entusiasmo e empenhamento, que tem sido contagiante, e não sei bem o que mais estaria ao seu alcance fazer por ela, tantos os obstáculos e dificuldades das circunstâncias em que temos vivido, quase todos, nos últimos anos. Ao regressar a casa, após a missa das 12h, li o jornal diário (Público), como habitualmente, e vi nele um pensamento de Pablo Picasso que me fez associá-lo aos seus desgostosos lamentos da homilia: "Concordo com D. Quixote: o meu repouso é a batalha". Não sei se está de acordo com esta analogia que fiz em pensamento, mas, apesar de Picasso não ter sido um cristão por aí além, era um homem de génio, e de génios, e o Padre António, no mínimo, é um lutador incansável, que, na batalha da evangelização e do apoio aos mais caren-ciados, também concordará com D.Quixote! Se for assim, pois então, coragem! E que siga 'a batalha'! VRL

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