quinta-feira, 29 de março de 2012

"Só o amor pode salvar o mundo"

Recebi a notícia como uma verdadeira "bomba"!
Um grande amigo meu, "velho" companheiro na viagem da vida, tem um tumor! 
Repensamos tudo! 
Absolutamente tudo!
Apetece recuar no tempo e aproveitar o próprio tempo desperdiçado.
Arrependemo-nos do abraço adiado, do encontro não acontecido, da presença "ausente" mais que o que deveria ser!...
A fé impele-nos à oração, à confiança, à entrega, ao abandono n'Aquele que tudo pode.
E arregaçamos as mangas e tornamo-nos abraço e presença. Perseverança, estímulo e esperança. E deixamos que seja o coração a guiar as palavras, os gestos, pensamentos e atitudes. E ganhamos força e solidificamos a própria fé.
E após uma conversa "terrível" e "dolorosa", "sofrida" e "chorada", eis que ressurge um sorriso e uma forte gargalhada. A cumplicidade sublinha-se na dor e na experiência da cruz. A beleza dos sentimentos mais nobres apresenta-se sem "muralhas" nem "defesas" quando deixamos que seja o coração a comandar o que temos e o que somos.
Mas uma questão - ou bem mais que uma - permanece no horizonte próximo da nossa consciência e do nosso pensamento! Porque será que se teima e acredita tanto no oposto do amor e da verdade?!
Porque razão "damos as mãos" à malícia ou à inveja, à difamação ou à calúnia, quando apenas e só o amor - que é amizade, é cumplicidade, é abraço, é sonho, é esperança, é lágrima derramada, é ternura partilhada -  nos tornam verdadeiramente humanos, grandes, fortes, poderosos?!
Porquê tanta luta por protagonismos, por poderes e glórias ao jeito do mundo se apenas nos sentimos verdadeiramente em paz e fortes quando nos entregamos, servimos e oferecemos aos outros?!
Tanta disputa, tanta competição, no mundo e na Igreja, quando nada disso traduz o Evangelho nem anuncia o Reino de Deus!
Preparamo-nos para celebrar o mistério mais profundo da nossa fé: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Um mistério que da Morte faz ressurgir a Vida.
Um mistério que passa pela "loucura" de um amor até ao fim, pelo escândalo do lava-pés, pelo indizível de um Madeiro e nele O Crucificado... para ressuscitar e nos vencer e convencer que apenas pelo amor chegamos à manhã gloriosa da Páscoa.
A Vida não se conquista por palavras bonitas, por boas intenções, por sermões mais ou menos espirituais, por filosofias ou esoterismos, por consciências formatadas espiritualmente!
A Vida alcança-se e celebra-se na liberdade da verdade, na alegria do serviço, na paz da consciência, na beleza da amizade autêntica, na adesão a Cristo e a Cristo Crucificado por amor.
Uma doença tremenda pode ser forma de nos encontrarmos e reencontramos com aquilo que vale mais. Uma dificuldade no caminho pode ser oportunidade de revalorizar cada passo já andado. Uma incerteza no peregrinar pode ser estímulo à confiança e ao abandono no Coração d'Aquele que morreu por nós e por nós ressuscitou.
De facto, "só o amor pode salvar o mundo"!

17 comentários:

  1. Pe António
    Eu penso que temos de fazer de cada momento único,fazer o que se tem de fazer na altura, para não dar lugar a arrependimentos,se gostamos,se amamos,se temos vontade de sorrir,de dar uma palavra amiga,porque não dar quando todos estão bem,os sentimentos não são para guardar, mas para os pôr ao serviço do irmão,porque depois pode não haver tempo,o tempo,a vida não nos pertence,nós estamos no mundo,mas não somos do mundo.
    O nosso peregrinar na terra é unicamente para o serviço ao outro,tudo o resto do mundo é para usufruir,cuidar,amar para os vindouros, nada nos pertence,por isso, só o AMOR Jesus nos ensinou até à SUA MORTE.
    Todos temos uma lição na vida,um dia a pessoa que não me dizia nada,ou se calhar até dizia,foi quem me ajudou quando eu precisei,os desígnios de Deus são infindáveis.
    "Só o amor pode salvar o mundo"e nada mais importa senão ver o outro feliz,porque se assim for eu também sou feliz,se sofro? sofro sim, mas não por mim.

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    1. O comentário que começa "Deixem-me responder aos muitos anónimos...", era para dar os parabéns a quem escreveu este comentário que está lindíssimo.
      Obrigada !

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    2. Obrigada a todos, mas é simplesmente a minha alma e o meu coração que falou e que fala com toda a minha sinceridade.
      Bem hajam a todos que Jesus esteja sempre com todos,com o mundo,com todos mesmo que bem precisamos,que abramos os olhos mais para ELE.

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  2. Quanto mais leio,mais certeza tenho, que só o amor,a partilha dos sentimentos de tudo o que existe dentro de nós vale realmente a pena.
    Quantas vezes pela,timidez,falta de à vontade não nos expressamos e fica dentro de nós uma angústia tão grande,que nos sufoca e se fosse posto em prática o que o coração estava a mandar, isso não acontecia porque ambas as partes ficavam melhor com a partilha,não vale as "muralhas as defesas" que construímos,os sentimentos tem de ser partilhados.
    O Beato João Paulo disse numa homilia
    «Deus disse façamos o homem à nossa imagem e semelhança»Gen 1,26
    A nossa imagem deve refletir,deve reproduzir em certo sentido a substância do seu protótipo,não uma semelhança como um retrato,mas como o facto de o ser vivo ter uma vida semelhante à de Deus.
    Uma vida de Amor,amor sem limites,até doer.

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  3. Um pensamento, uma mensagem, que nos faz pensar e repensar.
    Durante cerca de 7 anos, um grande amigo da família, era como se fosse avô das minhas filhas, soube que tinha um tumor maligno. Esteve à morte no hospital. Já chorávamos a sua morte (que não tinha acontecido). Foram dias horríveis há 9 anos. Viveu mais 7 anos. Tentámos dar-lhe o melhor que podíamos e que sabíamos. Um dia ele ficou cego e andou assim durante 6 meses, sempre a piorar de dia para dia. Ao fim de 5 meses, ficou paralítico (tudo derivado ao tumor que se tinha espalhado). Foi parar ao hospital e nós víamos os dias a chegarem ao fim. Fizémos tudo o que nos era possível, mas o Zé estava cada vez pior. Vivia sózinho com a irmã, mais velha que ele 15 anos. Um dia, quando fomos visitá-lo, ele só me disse que estava farto de não viver. Fomo-nos embora, e eu, pedindo a Deus que fizesse o melhor por ele. Às 16horas do dia seguinte, dia 11 de Setembro de 2010...faleceu. Foi horrível.
    Fui ter com um grande amigo e perguntei-lhe como podiamos encarar e aceitar a morte. “A morte nunca se aceita. Vive-se com ela. Aceita-se a vontade de Deus e é uma bênção, quando sabemos que alguém está a sofrer. Não seremos nós tão egoistas, ao ponto de querermos que essa pessoa continue a viver (só para nos agradar), mas com um sofrimento horrível ?). A pessoa que morre, não vai para o cemitéio, a alma, fica para sempre nos nossos corações. No cemitério não há nada. Quando eu morrer, não me levem flores, nem se vistam de preto, por favor !” - Foram palavras que me enriqueceram e me ensinaram.
    Conclusão: sei que fiz quase tudo o que podia, até lhe apertava a mão, para ele sentir o meu calor. Senti-me gelada quando ele morreu, especialmente quando tive que dar a notícia às minhas filhas.
    Cristo preparou-nos para a sua morte, foi crucificado, ressuscitou, e nós nem a mão lhe estendemos...
    Olhamos para aquela cruz e achamos que tudo pertence a um passado, quando aquele passado está sempre presente. É um presente vivido a cada dia que passa. É por Ele que vivemos, que amamos, que ajudamos, que perdoamos. É por causa d´Ele que existimos. É por causa d´Ele que temos fé, que existimos.

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    1. Também sei o que isso é,o meu pai também sofreu muito e morreu com um tumor,fiz-lhe tudo sempre toda a vida, entreguei-lhe o meu coração de filha, e sei que ele lá do Céu,sorri para mim e nos protege com Jesus.

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  4. Deixem-me dizer, aos muitos anónimos (como eu, pois acho que não é importante o nome) e não anónimos, que aparecem neste ´blog´, que adorei, mas adorei mesmo este comentário. Está lindo, está real e tem um conteúdo muito grande, de verdade, de amor, de fraternidade.
    Ao ler tudo isto, de como estas palavras são verdadeiras, de como estas palavras são riquíssimas, lembrei-me de momentos lindos pelos quais passei. Há uns bons anos, o meu maior amigo precisava de ajuda, embora ele tivesse a maior ajuda do mundo, que vem de Deus. E foi há uns bons anos, depois de ele ter feito uma operação ao coração, que eu comecei a levar-lhe as sopas que ele mais gostava, os bolos que adorava, a feijoada, o caril de frango... Fiz isto ao longo de cinco anos ou mais. Havia um dia por semana que lhe levava o pequeno almoço (embora ele estivesse em casa e pudesse andar e sair). Miminhos que todos gostam, especialmente pessoas de idade.
    Um dia, ele foi parar ao hospital e, embora voltasse a sair, a sua saúde estava muito debilitada. Passei a levar-lhe o almoço diáriamente, porque a comida do hospital não valia nada e ele recusava-se a comê-la. Levava-lhe a sopa feita todos os dias de manhã e deixava-lhe sopa para o jantar. Levava-lhe o lanche. Ficava lá sempre entre o meio dia e as três, para lhe dar, acima de tudo: ânimo. Foi um pouco complicado devido ao meu trabalho, e também porque moro na linha e o hospital era em Lisboa.
    Mas posso dizer, afirmar que (e foi aqui que este comentário me tocou) eu fui sempre muito amiga dele. Sempre. Estive sempre presente nos momentos em que ele mais precisava. Fui muito amiga dele sempre, mas fui sem interesses, mesmo do fundo do coração, mas tenho a consciência e a humildade de dizer que ele foi um pai para mim, foi um amigo insubstituível.
    Disse-lhe sempre, que, se precisasse de mim, bastava ligar-me, nem que fosse às 3 da manhã. E um dia, ligou-me às 6 da manhã. O telemóvel tinha ficado no carro. Fui ao hospital, estive com ele, agarrei-me às mãos dele e agradeci-me tudo o que ele tinha feito por mim. Ele já não estava bem, mas sorriu. No dia seguinte, estava completamente passado e não reconhecia ninguém. Ainda fiquei quase uma hora, sabendo que ele nem sabia quem eu era. Quando me vinha embora, a enfeimeira chamou-me. Ele tinha chamado por mim. Voltei ao pé da cama, ele estendeu-me a mão, agarrou-se à minha, e aquela foi a despedida, sem eu saber. No outro dia, de manhã, ligaram-me a dizer que ele estava muito mal (já tinha falecido) e em seguida, alguém me ligou a dar a notícia.
    A minha família, só soube que eu ia todos os dias ter com ele, nesse dia. Embora soubessem a amizade que nos ligava há 30 anos, não tinham que saber, nem tinham que comentar. Ninguém tinha de saber.
    Como diz o comentário: “O nosso peregrinar na terra é unicamente para o serviço ao outro.”
    O mais bonito de tudo, é que ele não morreu. Ele está mais vivo do que antes e eu...não tenho a mínima dúvida que fiz tudo o que estava ao meu alcance. E agradeço muito a Deus pelo homem que colocou no meu caminho. E estes momentos foram únicos e lindos. Agora sei que tenho uma luzinha no Céu a rezar por nós.
    Por tudo isto, tocou-me o pensamento do Padre António e tomou-me este comentário. Mas...obrigada aos dois, porque tudo nos faz ´crescer´...e as vossas palavras fizeram-me ´crescer´.

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  5. Acho que nos esquecemos que a nossa vida é efémera e não conseguimos enriquece-la enquanto a temos, começando por dar graças a Deus por tudo o que temos, e que achamos que isso é um dado adquirido é o minimo que temos direito, mas também não damos o devido valor ao que temos disponivel ao nosso alcance e ainda ignoramos, por qualquer motivo, o que os outros colocam à nossa disposição, porque não conseguimos ver como é importante e ás vezes por qualquer razão, por vezes desconhecida ou sem ter qualquer razão, até ignoramos e desprezamos o que temos à nossa volta de bom. Depois quando tememos pela vida, mesmo que seja só de alguém que conhecemos ou amamos aí dizemos "Agora vou mudar para um ser melhor", mas como somos fracos de fé e de coragem fica tudo na mesma. Sublime alguém ter tido a coragem de morrer e sofrer por amor, e nós, de uma maneira geral, tão pobres de espirito e de fé, nem mereciamos tanto sacrificio. Desejo as melhoras do seu companheiro para que ainda continuem a peregrinar juntos por muitos saudáveis anos. Helena

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  6. Concordo profundamente com o comentário da Helena,nós temos dificuldade em ver o que temos e agradecer,cada segundo da nossa vida,"nós somos fracos de fé"eu não quero,eu não vejo a vida com os outros, só quando existe a doença,eu quero amar sempre enquanto respirar.
    Como diz o Pe António à sempre em nosso coração uma dúvida de que se poderia ter feito mais, porque existe a realidade, que o tempo possa estar contado,mas o Seu coração sabe que ele teve sempre lá, e que Deus o vai ajudar a recuperar o tempo perdido e viverem mais intensamente,só ELE sabe quando é a nossa ida para o Pai,como nos diz a nós,"muita oração,de joelhos" e sobretudo muita FÉ.
    Bem haja,resto de um bom dia.

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    1. Lindo para quem tem um coração grande e glorioso, eu só sou uma ovelha, tresmalhada aliás tresmalhadérrima porque sou da linha. Bem haja também para si, ilustre anónimo. Helena.

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    2. Jesus está para todos os que O amam, e muito mais para quem DELE precisa,é preciso muita fé,e de mãos vazias Lhe entregarmos a nossa vida,que importa o que o mundo pensa,se nós temos quem nos ama muito e nos espera um dia,Fé,oração de joelhos com muita humildade,porque ELE ouve-nos apesar de já saber o que vai em nós.
      Bem haja Helena,felicidades

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  7. Momentos que nos ajudam a «ver» aquilo que verdadeiramente importa: o Amor...
    Então, há a vontade de deixar o supérfluo, tudo o que realmente não importa; então, fazemos planos - convictamente - de sermos melhores.
    Pensamos em Cristo na Cruz, por amor... pensamos no sorriso, no «sim» de Nossa Senhora; queremos, também nós, seguir o caminho que temos pela frente. Mas a fé e a coragem tantas vezes não são fortes...
    Mas quando rezamos... porque a oração, quando nos entregamos, conforta, apazigua, fortalece! E faz-nos querer amar!
    Para mim: uma questão de oração :)

    P.S. subo consigo, Pe. António...

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  8. "Noite de oração comunitária"
    Uma noite de amor em Jesus,com um mote que nos enche o coração,o nosso querido e saudoso João Paulo||,o meu coração ,o meu pensamento vai estar junto de vós,vou absorver dentro de mim um pouco das noites de oração vividas que estão presentes em mim,todas me marcaram,tenho uma muito especial,que está no meu coração e que a imagem não se apagará nunca,são estes momentos que nos levam o nosso coração a Deus, e conseguimos perceber o quanto ELE nos ama.
    Pe. António Bem haja

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  9. Não há palavras...Mas não há mesmo palavras para descrever a noite de 2ª feira: a Noite de Oração. João Paulo II faleceu por volta das 21.30, e foi a essa hora que tudo começou em Carcavelos.
    Alguém escreveu que a vida é feita de pequenos nadas. Eu mudo e afirmo que a vida é feita de pequenos...muitos, que acabam por fazer um todo.
    Ontem, o mundo lá fora tinha ´parado´. A igreja de Carcavelos estava com o silêncio que todos nós precisavamos. As meditações do Pe. António foram ´chocantes´ (no bom sentido), foram palavras que se enraizaram dentro de nós. Houve alturas em que não conseguimos fazer com que as lágrimas parassem de rolar. Lágrimas que ´nasceram´de um conjunto de emoções que estavam a juntar-se naquela igreja. As palavras do Pe. António foram suaves e fortes, foram palavras de paz, de interiorização, de encontro, de partilha. Foram palavras de uma profundidade imensa.
    Mas viro-me para os jovens: que preparação meu Deus ! Que imagens e frases lindíssimas ! A parte final em conjunto com o mar, foi deslumbrante !
    Mas...gostava de fazer a pergunta mais importante da noite: Como seriam estes jovens que prepararam a Noite de Oração sem um Padre António ? Pergunto novamante: Como seriam ? O que fariam ? O que sentiriam ? Onde estariam ? O quanto eles teriam perdido por não ficarem a conhecer mais este Cristo. O quanto nós também perderiamos. Mas eu falo nos jovens. É deles o futuro. São eles que vão ´ensinar´ as crianças e os jovens de ´amanhã´. O que seriam estes jovens de Carcavelos sem um Padre António (pergunto novamente) ? Vejam a capacidade que eles têm. Vejam a criatividade, o tempo que dispenderam a preparar aquela noite. Foi concerteza um tempo de prazer, de entrega, e no final...de glória. Mais do que festejar o 7º aniversário da morte de João Paulo II, era saber que o prior deles tinha começado a acreditar por causa desse homem. O facto de o dia 2 de Abril ter sido numa 2ª feira...
    E agora pergunto: depois de uma noite riquíssima como a de ontem, não consigo imaginar como aqueles jovens se devem sentir realizados: o orgulho, a satisfação que devem sentir.
    Há palavras que não cabem nas palavras. Há pensamentos e sentimentos que não conseguimos (por vezes) ´traduzir´ em palavras.
    Só queria terminar com um recado aos jovens: “Obrigada. Foi uma noite suberba. Foi uma noite onde vocês ´calaram´ as vozes, ´calaram´ as tosses, ´calaram´ os gritos das crianças, para que a imagem de João Paulo II fosse ´vida´. Fêz-se o silêncio na noite, que raras vezes conseguimos sentir à noite. Estas coisas não se agradecem, sentem-se. Vocês, com os vossos...15, 17, 20 anos, devem ter um orgulho imenso no Padre António. Mas não sei qual é que é maior: o Padre António deve sentir um orgulho imenso por todos vocês. Nunca se esqueçam disto: USEM E ´ABUSEM´ DO VOSSO PRIOR. Com ele existe a diferente entre um Cristo vivo e um Cristo que não temos a certeza se terá ressuscitado (se ele não estivesse ao vosso lado). É por isso que eu digo e volto a dizer que...um padre faz toda a diferença. Mais uma vez: OBRIGADA. Foi lindo, foi...não tenho palavras que possam descrever. Vocês são fantásticos. Acredito piamente que dentro dos vossos corações há um Cristo ressuscitado.”

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    1. Jovens...sim mas também podem ser um o futuro compremetido porque ainda são jovens, é normal pois ainda estão na fase de consolidação de quase tudo, e também de deslumbramento. Eu sei do que falo pois eu também tive essa idade e essa cumplicidade com a igreja, mas são as pessoas mais maduras e com experiência que fazem e preparam esses jovens. Eu não faço parte desse grupo generoso e sábio, por isso não estou a defender nada, mas só quero ser justa com o deslumbramneto de que pode vir a ser uma desilusão como possivelmente eu também fiz parte. Mas se for um investimento a fundo perdido pode dar certo..... Os jovens são o futuro de amanhã com alicerces no ontem. Peço desculpa mas infelizmente conheço relativamente os jovens e os outros que já na sua ultima infãncia, mas com a sabodoria do bem e do mal. Peço desculpa da minha opinião que é sempre um pouco própria mas sinto que devo partilhar para encontrar a tranquilidade que preciso para cada dia, sem hipotecas. Contudo admiro o seu encanto. Uma segunda de um mês algures lá estarei talvez par subescrever Helena.

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  10. Pe.António
    Não sei descrever neste momento todo o meu sentir, ao ler a descrição da noite de oração comunitária,apenas que as lágrimas me correm,e que a saudade é muita,demasiada,então nestes dias!
    A frase "A parte final em conjunto com o mar,foi deslumbrante", não dá para imaginar,porque o Seu coração recebeu através do Beato João Paulo,todo esse amor,essa Luz que irradia em tudo o que faz.
    Pe. António bem haja

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  11. Foi mesmo uma noite "brutal". Não há palavras ... Como alguém dizia no fim "Não apetece ir embora". MUITO OBRIGADO aos jovens que a prepararam e ao Pe António pelas suas palavras, que tanta força nos dá quando mais precisamos.
    Uma Santa Páscoa para todos, com a certeza que Ele está Sempre connosco.

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