"Chamados e enviados..."
Em dia de Domingo somos convocados à missão, ao apostolado, à urgência da evangelização, com estes muitos ou poucos talentos que Deus nos ofereceu. Diante de nós esta possibilidade de sermos chamados de servos bons e fiéis ou servos maus e preguiçosos!
Na verdade, num mistério imenso e indizível de amor, Jesus quis permanecer «dependente» da Sua Igreja, isto é, de cada um de nós! Somos as Suas mãos e os Seus pés; somos a Sua boca e o Seu coração; numa palavra, somos a Sua Vida. E essa é uma fantástica e comprometedora missão. Ao mesmo tempo que imensamente responsável. Porque Deus está «preso» à nossa disponibilidade, está «amarrado» aos nossos «sins» ou aos nossos «nãos». Porque Deus não avança, não abraça, não escuta, não ama, se a Sua Igreja - cada um de nós - se decidir a esconder os talentos que possui, se optarmos por permanecer em sonos e anestesias que «hipotecam» o Reino de Deus e a entrada nele de tantos e tantos que cruzam as suas vidas connosco.
E quem de nós não possui dons e talentos para os colocar a render?! Quem de nós não tem um coração capaz de se abrir e de se entregar à mais espantosa das aventuras que é, simplesmente, amar. Amar ao jeito de Jesus. Entregar-se ao jeito de Jesus...
E, por mais que nos entreguemos, que partilhemos, que sejamos generosos, que amemos, jamais poderemos afirmar que terminámos o trabalho de doação e de evangelização. Não há «idade de reforma» para esta aventura divina de sermos a vida, a voz, a vez, de Deus neste nosso tempo!
Há que escolher conscientemente se queremos ser estes servos bons e fiéis, que se entregam desmesuradamente ou aqueles outros, preguiçosos e apáticos, adormecidos e indiferentes à construção da «civilizaação do amor».
O que não fizermos, aquilo que não amarmos, será trabalho que permanecerá por fazer! Será sinal de que alguém ficou privado de Deus, do Seu Rosto, da paz do Seu Coração. Simplesmente porque nos demitimos da nossa missão, da nossa vocação de baptizados, da nossa tarefa eclesial.
Em dia de Domingo, como se fosse a primeira vez, ouve-se o apelo do Mestre: vinde coMigo e farei de vós pescadores de homens!
É tempo de lançar as redes para a «pesca»; o mundo, Deus, precisam imensamente de nós. Cinco talentos, ou dois ou apenas um, são «matéria» a pôr a render para que muitos outros façam a experiência admirável do encontro e da permanência em Deus e no Seu Reino...
Porque hesitamos?
Porque não arriscamos?
Este é o tempo; este é o nosso tempo...
Eu não quero hesitar,eu quero estar sempre ao serviço do Senhor, em tudo, o que ELE me capacitar para o fazer,fazendo a SUA Vontade,com todo o coração,e dedicação
ResponderEliminarEu preciso mesmo amar ao modo de Jesus,se o não fizer, meu coração fica triste e existe em mim um vazio muito grande,em que me dá uma angústia enorme ,o que sei ,o que posso está ao serviço do Senhor assim que me solicitado, e o que poder e for para fazer por mim, o farei.
ResponderEliminarO Pe. António me ajudou muito,para que eu pudesse pensar e agir deste modo,por mim própria ficava um pouco mais presa,não por
comodismo,talvez falta de à vontade...
Bem haja, que o SEU coração seja sempre assim, todo posto ao serviço do Senhor com todo o amor ,como tem sido
Temos de facto imenso medo em arriscar. As nossas seguranças parecem mais estar nas coisas do mundo que na Palavra de Deus. Bem nos ensina o novo Prior que é em Deus que hão-de acentar as nossas certezas, o nosso futuro. Mas continuamoa a fazer ouvidos moucos a essa pregação ousada e fascinante!
ResponderEliminarQuando nos resolveremos a acreditar na fé que dizemos ter? Quando ergueremos as mãos para construir em Carcavelos essa «civilização do amor»?
O nosso Pe. António bem se esforça para sermos uma Paróquia com as marcas do compromisso apostólico, uma Paróquia onde cada um se entrega a mostrar aos outros a fé. Que ele nunca desista de nos interpelar mesmo que muitas e muitas vezes não consigamos ou não queiramos responder aos seus desafios.
ResponderEliminarQuando nós conseguimos falar com Jesus, de alma e coração, e lhe entregamos a nossa vida e a dos nossos, sem medo, sem receio,com toda a fé e acreditamos que ELE sabe, o que é melhor para a nossa vida,mais do que nós,ai sim nós conseguimos pôr os nossos dons a render,com todo o amor,sem nos sentirmos cansados,sem ser um fardo ,mas sim com amor.
ResponderEliminarEste é o tempo; este é o nosso tempo... Sem duvida, porque as vezes pode ser tarde demais e já o nosso tempo passou, e dos piores sentimentos que se pode ter é olhar para trás e dizer "Eu podia ter arriscado!"
ResponderEliminar"Se vos amardes uns aos outros..."
ResponderEliminarÉ uma grande injustiça, ficar inerte, trazendo dentro de nós talentos, que nos foram concedidos por Deus, e não os pôr a render ao serviço de alguém, para nossa felicidade e a dos outros,só assim "é amar ao jeito de Jesus",dar sem troca,com o coração,não ficar à espera que a vida faça por nós..
ResponderEliminarSr.Prior
ResponderEliminarCada vez que leio o site de Carcavelos, fico muito feliz por ver, que o Seu coração pulsa com todo o amor e vontade de tudo fazer, independente do local,só a Cristo
Ser «pescador de homens » e a todos conduzir ao caminho do Céu,será sempre a Sua vida,inteiramente a Jesus
PARABÉNS,Bem Haja
Uma letra de uma música linda
ResponderEliminar"Não aceito ser mais um"
Eu não aceito ser mais um
Eu não posso passar,sem que me percebas
Senhor
Eu quero estar onde desejas
e ser reconhecido por ter aliança no altar
Escolhido por ser portador de milagres
escolhido por ser sucessor do ungido
vou viver,o que os meus inimigos nem sonham
Ser flecha que mais longe irá chegar
tenho o envio
Tenho o chamado
Fui visitado pelo fogo do altar
Tenho o envio
Tenho o chamado
Tenho a cobertura da Igreja e do Anjo
que Deus levantou no altar
Bem haja
«Já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades»
ResponderEliminarSeja o que for que fizeres, nem que seja ajudar alguém a atravessar a rua, é a Jesus que o fazes. Dás um copo de água, e é a Jesus que o dás (Mt 25, 35) – pequeno preceito de nada, mas crucial, sempre mais esclarecedor. Não devemos temer o amor de Cristo, amar como Ele amou. Pouco importa que o nosso trabalho seja modesto, humilde; façamo-lo com o amor do próprio Cristo.
Por mais belo que possa ser o teu trabalho, permanece desapegado, sempre pronto a renunciares a ele. O que tu fazes não é teu. Os talentos que Deus te deu não são teus; foram-te dados para os usares para a glória de Deus. Sê generoso e leva a efeito tudo o que tens em ti para agradar ao bom Mestre.
Que temos de aprender? A ser mansos e humildes (Mt 11,29); se nos tornarmos mansos e humildes, aprenderemos a rezar; e aprendendo-o, pertenceremos a Jesus; e pertencendo-Lhe, aprenderemos a acreditar; e acreditando, aprenderemos a amar; e amando, aprenderemos a servir.
(Madre Teresa de Calcutá)
Partilhar, é uma acto de amor.
Rezar, é um acto de amor, que não pesa.
É servir, sem condições.
Amélia
Um grito aflito antigo em prosa minha. A resposta à minha pergunta final tem estado em mim próprio. Precisamos dos outros para ver as formas de Deus, mas sejamos nós as âncoras de nós mesmos em Cristo. Será Pe. António?
ResponderEliminar"
Que a alma não sente, que os olhos não vêm
Não é meu esse grito que não ouço
Não alcanço esse mundo que se me quer fechar
Como se não chegasse para lá chegar
Ó Deus que me dizes que o mundo é Teu
Que me tens aqui tão surdo e tão longe
Porque não me vês? Porque não me usas?
No tempo exagerado dos vivos não há pausas
Tempo este que corre outros minutos
Tempo do nada do tudo, vendas transparentes
lágrimas que correm sem faces
faces com rugas de nada
Que a alma não sente, que os olhos não vêm
Para onde olhar para Te ver ó Deus?
"
Jornal Veritas,incrível,como em tão pouco tempo,muita coisa se pode fazer,e porquê?porque só quem é "chamado e enviado" pode sentir na alma, não conseguindo sossegar, se não atrair todos para Jesus,para o caminho do céu, vai-se conquistando passo a passo, com uma certa dificuldade,mas com uma certeza de não caminhar só,ter o «nosso» Prior bem junto de (nós) vós,também é (foi) um pouco meu,é de todos,é de Cristo (estará sempre no meu coração).
ResponderEliminarBem haja