"Conquistados"
Quero hoje começar fazendo uma citação do Papa Bento XVI, há dias pronunciada:
"o sacerdote é um dom do coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo. Do Coração do Filho de Deus, transbordante de caridade, brotam todos os bens da Igreja, e de modo particular tem origem a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para se dedicar totalmente ao serviço do povo cristão, a exemplo do Bom Pastor. (...) Por isso os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor".
Fala o Santo Padre de «homens conquistados pelo Senhor Jesus»; expressão maravilhosa que testemunha bem aquilo que define a essência de cada sacerdote: ser um coração, uma vida, conquistada, arrebatada, por Cristo.
Gosto profundamente de me imaginar assim: alguém que Cristo conquistou; alguém que Jesus arrebatou para Si mesmo, tal o amor que me tem desde toda a eternidade. Amor tão grande, amor imenso, que experienciado não conseguimos - nem podemos - guardar apenas para nós e, por isso mesmo, o queremos, entregando-nos definitivamente, transmitir a cada outro...
Gosto de sentir, de saber, de experimentar, esse «deixar tudo» para nos dedicarmos ao serviço. Deixamos tudo mas ganhamos muito mais! Deixamos uma mulher, uns filhos, uns pais, uns irmãos, uma casa, mas somos conquistados pelo coração de muitíssimos mais pais, mães, irmãos, filhos, casas... Há um mundo inteiro que cabe neste nosso pequenino coração! É o paradoxo do amor. E gostar de gostar de viver assim, "até ao fim do fim", numa aventura deliciosa onde conquistamos e nos deixamos conquistar pelos outros, peór Deus que os habita.
O Coração de Jesus é, verdadeiramente, essa Fonte donde imana e jorra toda uma vontade de criar e recriar a cada instante novas formas de experienciar esse amor que queima bem por dentro. É essa Fonte eterna que não esgota nem se esgota de nos contagiar a uma entrega sempre crescente, sempre amada, sofrida e sonhada, «até ao fim do fim», até Ele mesmo...
Uma pequenez, a nossa, de cada sacerdote, mas que vivida intensamente, em verdade, nos transforma nos "primeiros operários da civilização do amor"!
Alegria de quem sentiu o Chamamento, aceitou o Convite e disse Sim, até ao fim!
ResponderEliminarAlegria que contagia...
Jesus Cristo abre os braços e acolhe o mundo de uma forma maravilhosa .
ResponderEliminarAssim também um sacerdote, quando nós olhamos no altar o Seu olhar expressa amor,amor infinito ,tanto faz estarmos no começo, como no fim da Igreja,sentimos da mesma forma ,como se falasse para cada um em particular.
É algo que nos ultrapassa todo o Dom a que o Sacerdote é consagrado,que seriamos
nós sem o Sacerdote?Quem nos administrava os Sacramentos?Quem nos transmitia a Palavra de DEUS? e tanto mais.
É de uma emoção ler este partilhar sentido do nosso Prior,um coração humano com muito amor,entrega em Cristo que caminha lado a lado connosco, indicando-nos o caminho da Salvação.
Nós abrimos o coração com quem ?o nosso sentir, tudo ,nós todos somos a Sua(Vossa) família ,mas vós sois também a nossa de todo o coração.
Corações ,apaixonados,arrebatados,conquistados, disponíveis para o serviço com Amor,ao modo de Jesus.
ResponderEliminarDe joelhos e humildade tem de ser nossa vida,pensamento .
Bem haja Padre António pelo coração puro ,recto e sempre iluminado por uma forte Luz amor de em Cristo.
Um sacerdote é Deus na terra,desde que nascemos até ir para junto de Deus é ELE que nos vai administrando os Sacramentos ao longo da vida e olhando pela nossa salvação , nos apontando o caminho recto ,da verdade,humildade e Amor.
ResponderEliminarQue seria de nós sem ELE? um barco à deriva sem rumo definido,sem esperança e só.
Todos os pensamentos de São João Maria Vianney,são a pura da verdade
"Até ao fim do fim"até ELE mesmo ...
ResponderEliminarJesus Cristo...que tanto nos ama ... por ELE vai deixando tudo, até nós ,nunca pensei que alguma vez isso pudesse acontecer ,mas vai acontecer.
Desejo de todo o coração que esteja bem de saúde,fiquei muito preocupada.